Um termo que atualmente é extremamente popular no meio tecnológico e industrial é a chamada indústria 4.0, mas será que sabemos realmente o que isso significa? Qual sua proposta de alteração para a dinâmica industrial do futuro? Como irá se comportar a sociedade em geral diante da profundidade dos impactos dos avanços alcançados?
O termo indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2012 e, desde então, se tornou um dos assuntos mais comentados dentro do meio tecnológico. Nos Estados Unidos, costuma se chamar de IOT ou Internet of things (no português: internet das coisas), que não se limita apenas a aplicações industriais, mas engloba uma infinidade de aplicações, por exemplo comunicações, automação residencial etc. No Brasil, adota-se a nomenclatura manufatura avançada, mas, independentemente de como é chamada, trata-se da 4ª Revolução Industrial. Assim como nos ciclos de evolução anteriores, uma característica salta à frente. Na primeira revolução, máquinas a vapor; na segunda, a mecanização e o uso de eletricidade; na terceira, tivemos o advento da eletrônica; e na quarta, temos como característica principal a informação, que passa a ser de fundamental importância. A partir dela, os próprios equipamentos se tornarão capazes, por exemplo, de tomar decisões, a fim de otimizar a produção, monitorando-a e gerenciando-a através de indicadores, e corrigindo possíveis inconformidades sem a intervenção humana.
É notório que todas essas evoluções ocorridas em tão pouco tempo são capazes de gerar impactos profundos na sociedade em geral. Ao contrário do que se pode imaginar – que os computadores e robôs substituiriam as pessoas e que, portanto, a revolução industrial atual seria algo ruim – é possível que os trabalhadores sejam reposicionados, adaptando-se aos novos modelos de negócio propostos. Nesse novo contexto, trabalhos manuais, insalubres e repetitivos seriam realizados por máquinas, enquanto pesquisa, desenvolvimento e tecnologia ficariam a cargo do potencial humano. Isso exige cada vez mais capacitação e preparo para o engajamento nos postos de trabalho do novo modelo de indústria.
Os impactos positivos esperados são:
- Redução nos custos de manutenção entre 10% a 40%
- Diminuição no consumo de energia entre 10% e 20%
- Aumento na produtividade do trabalho entre 10% e 25%
Fonte: McKinsey, 2015
A 4ª Revolução Industrial já é uma realidade e precisamos nos habituar ao conceito. As novas tecnologias nos ajudarão a aumentar a produtividade e agregar cada vez mais valor aos produtos e processos, com novidades como:
- Impressão 3D
- Big Data
- Robótica Avançada
- Inteligência Artificial
- Computação em Nuvem
- Novos Materiais Inteligentes
- IOT
A Rede SENAI de Inovação conta com 25 Institutos de Inovação em todo o país atendendo empresas de pequeno, médio e grande porte além de startups. No Ceará, atendimentos relacionados a Indústria 4.0 são feitos pelo SENAI Ceará, por meio do Instituto SENAI de Tecnologia Eletrometalmecânica (ISTEMM). Saiba mais!